27/11/2012

Quando o intestino não funciona bem...

A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre, é um problema que atinge uma parcela considerável da população moderna, apresentando como consequência inchaço e dores abdominais em um primeiro momento, podendo evoluir para mau humor e irritabilidade, mesmo em crianças.

Para entender melhor o assunto, vamos entender como funciona o nosso intestino. O intestino é dividido em duas partes: o delgado e o grosso. O delgado é a primeira parte do intestino, começando logo após o estômago, podendo apresentar tamanho aproximado de 6 metros; é o responsável pela maior parte da absorção dos nutrientes que consumimos. Já o grosso, caracteriza-se principalmente pela absorção de água e alguns outros nutrientes.

Nos intestinos, especialmente no grosso, encontramos uma grande quantidade de bactérias benéficas que formam a flora intestinal normal. Essas bactérias são muito importantes pois normalmente não deixam que bactérias que causam doenças cresçam no intestino, estimulam o sistema imunológico, participam na formação de vitamina K (responsável pela coagulação sanguínea e cicatrização de feridas) e ajudam a reduzir a concentração de colesterol. Qualquer alteração na flora intestinal, portanto, pode comprometer não somente o funcionamento intestinal, mas também a saúde em geral.

Vamos falar agora da constipação intestinal. Em primeiro lugar, define-se constipação quando há menos de três evacuações em uma semana ou ocorre diminuição do número de evacuações em relação aos últimos meses ou ainda ocorrem dificuldades para evacuar normalmente.

O tratamento da constipação depende basicamente de uma alimentação adequada, que favoreça o crescimento da flora intestinal. Para isso, é importante o consumo de substâncias prebióticas, presentes nos alimentos ricos em fibras. As fibras são carboidratos que não conseguem ser digeridos e, portanto, chegando intactos ao intestino grosso, servindo como nutrientes das células intestinais (inclusive reparando aquelas que estão lesadas por uma infecção intestinal, por exemplo) e promovendo aumento do bolo fecal. Este aumento das fezes, além de prevenir a constipação, diminuem a absorção de açúcares, gorduras e colesterol, o que pode ser muito útil em adultos e crianças diabéticos, obesos ou com excesso de colesterol.

As fibras podem ser encontradas em: aveia, cevada, farelo de trigo, produtos integrais, feijão, soja, lentilha, ervilha, milho verde, abóbora, beterraba, vegetais folhosos, cenoura, maçã e frutas cítricas e nas cascas ou bagaços de frutas.

Não confunda, no entanto, prebióticos com probióticos. Estes últimos são alimentos que contém bactérias vivas que favorecem o crescimento da flora intestinal normal. Estão presentes em alguns iogurtes e leites fermentados, na forma de lactobacilos e bifidobactérias.

Além da alimentação adequada, um outro fator fundamental para a prevenção da constipação intestinal é a boa hidratação. O consumo de, no mínimo, 2 litros de água por dia é imprescindível para manter o bom funcionamento intestinal, manter a parede do intestino saudável e eliminar as toxinas formadas pelo organismo.

Mas, lembre-se que cada indivíduo é diferente do outro, portanto qualquer mudança importante em sua alimentação ou na de suas crianças deve ser discutida com seu Pediatra ou seu Nutricionista.

Texto baseado integralmente no Informativo Nutricional de novembro/2012 da Nutricionista Thaís Lamonica, CRN 21608. www.thaislamonica.com.

Eles já foram grandes vilões das alergias infantis, mas hoje estão sendo absolvidos pelos médicos em alguns casos. Muito mais do que bolinhas de pelo, animais de estimação são companheiros carinhosos, que estimulam o afeto, a inteligência e podem até deixar o organismo dos pequenos mais forte. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o contato com micróbios transportados por cachorros pode imunizar crianças contra asma.

Segundo a pediatra Neide Pereira, do Comitê de Alergia e Imunologia da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, pesquisa feita na Áustria mostrou que o contato com animais desde o berço diminui a incidência de alergias. De acordo com o estudo, se as mães têm bichos desde antes da gravidez e a criança também convive com animais desde o nascimento, a chance de desenvolver alergias é menor. Isso explica a menor incidência de doenças alérgicas em ambientes rurais, onde a população convive com bichos durante toda a vida.

"A hipótese da higiene diz que doenças alérgicas estão aumentando no mundo ocidental entre famílias de poder aquisitivo mais alto porque há muito controle do ambiente - explica.
Até mesmo os gatos, que causam mais alergias do que os cães, podem viver na mesma casa que os pequenos. Se o bebê convive desde o nascimento, a chance de tolerar a companhia é maior".

"Com a criança que não é alérgica, não é preciso ter preocupação. Se o pai for alérgico, há possibilidade de 30% de a criança ser alérgica também. Sendo a mãe alérgica, o percentual sobe para 50%. Se houver histórico de alergia familiar, é preferível que não haja animal de pelos na casa para evitar alergias" - explica a pediatra da Sociedade carioca.

Matéria publicada em 21/11/2012, por Clarissa Monteagudo, da editoria de Saúde e Ciência do Jornal Extra (RJ).

22/11/2012

O flúor nos cremes dentais infantis


Uma animação preparada por pesquisadores do Projeto Crescer Sorrindo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - professores Branca Heloisa de Oliveira, Ana Paula Santos e Paulo Nadanovsky, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria - mostra qual a pasta de dente certa e em que quantidade deve ser usada pelas crianças. Clique no link abaixo e assista!





Fonte: Assessoria de Comunicação da SBP

Esclarecendo dúvidas sobre os compostos lácteos



Há alguns meses, uma notícia veiculada pela Folha de SP deixou certas dúvidas sobre a qualidade do leite que poderíamos estar administrando, especificando em relação aos compostos lácteos da linha Ninho Fases (1+, 3+ e 5+), da Nestlé.

A grande discussão foi o fato de se considerar os produtos Ninho Fases como sendo leites em pó ou compostos lácteos. O que deve ficar claro é que os produtos da linha Ninho Fases não podem ser considerados puramente leites em pó, pois apresentam em suas fórmulas não somente leite, mas também outros ingredientes, como óleos vegetais, motivo pelo qual são chamados de compostos lácteos.

Minha opinião, embasada por conceitos de desenvolvimento nutricional na criança, é que os compostos lácteos têm, de fato, uma formulação apropriada para a criança alcançar o desenvolvimento adequado, com ingredientes importantes em cada uma das fases da vida. Um desse componentes, o qual gosto muito, é o Prebio 1, um composto com fibras que contribuem para o equilíbrio da flora intestinal.

Portanto, fiquem tranquilos em manter o uso da linha Ninho Fases, pois nada mais são que alimentos adequados para o desenvolvimento da criança, suprindo-a com vários componentes importantes para a alimentação. Podemos dizer que são leites “incrementados”, que vêm sendo utilizados há anos, com ótimos resultados para nossas crianças.
Veja também:


Qualquer recomendação contrária, informo-os imediatamente.

Fontes: